Kröller-Müller

Pois é! A vida não pode ser só trabalho. Por isso mesmo neste sábado eu e a Hoa-Mi (francesa que mora no quarto em frente ao meu) resolvemos ir beber um copo depois do jantar "à cidade", que é como quem diz, à praça central.

Lá juntamo-nos ao Jerôme (francês) e ao Andrea (italiano), companheiros de aventuras do volleyball. Depois demos um salto até ao XL, um bar frequentado maioritariamente por estudantes internacionais. Depois lá me convenceram a ir até ao International Club dar um pezinho de dança. Não foi mau.

No dia seguinte fui desafiado para ir passear até ao parque nacional De Hoge Veluwe, que contém no seu interior o museu de arte moderna Kröller-Müller. O parque é enorme, cerca de 6000 ha, há bicicletas gratuitas em todas as entradas, mas a viagem desde o portão até ao museu pode levar até 1 hora.

O conceito de arte moderna neste museu parece-me bastante diferente do conceito de arte contemporânea. Estão presentes pintores como van Gogh (já vi todos os quadros dele que queria ver), Monet, Gaugin, muitos pintores da escola do pointillism, algumas esculturas,mas basicamente são obras de finais do séc XIX inicio do sec XX.

Depois tem também um espaço para instalações temporárias, e aí começa a idiotice (que me perdoe quem aprecia) da chamada arte contemporânea... "esculturas" feitas de lixo e bibelots, um video de um senhor a fazer barulho com a boca insesantemente e, fotos de gente nua atada a escadotes, esfregonas e telefones, e até uma senhora a espreitar para dentro duma fotografia ;) . Vejam:




Visto o museu, foi tempo para explorar o parque. E qual a nossa surpresa quando o Andrea nos diz que há um deserto no meio do parque. Ver para crer! Assim fizemos. Aqui ficam as provas:






E como se podiam tirar fotos sem flash, aproveitei!